Se formos pensar logicamente ao dar um presente estamos subtraindo a nós mesmos de recursos
que poderíamos utilizar em benefício próprio. Uma camiseta que damos para um
amigo pode representar uma peça a menos no nosso próprio guarda-roupas, além de
custar também tempo e esforço.
Mas o cérebro se beneficia ao dar um presente em mais de uma maneira. Um dos benefícios que
nos faz bem é a expressão de alegria de
quem recebe. Para nós aquele que ganha o presente fica mais belo ao demonstrar
um sorriso.
É bom dar presentes também porque o sorriso da outra pessoa
ativa o córtex orbito-frontal, logo na frente do cérebro, entre nossos olhos.
Essa ativação transforma o prazer do outro em prazer próprio, principalmente se
somos a causa dessa alegria.
Depois disso, ao vermos o sorriso na face daquele que
recebeu o presente, também sorrimos. Neurônios-espelho no córtex pré-motor nos
fazem imitar o outro.
Quando transferimos este universo para o mundo corporativo, nos deparamos com ações promocionais, campanhas de relacionamento, lançamentos de produto, convites criativos, press kits inovadores além, é claro, dos famosos brindes institucionais. Tudo isto, nada mais é do que a mais forte e direta mídia da atualidade: os presentes corporativos.
Mais direta porque os presentes são emocionais e colocam cada receptor no centro da comunicação, não havendo perdas nem ruídos de mensagem. Mais forte porque além de uma mídia, é concreta, palpável, tridimensional, podem até ter cheiro, gosto e brilho próprio